CELINA, COLIBRÃ E LIVRO
Com laçarote, num pinote a marota garota chegou ao pedaço e deu um abraço no velhíssimo Rospo.
- E então pequena, como tem andado?
- A pé e feliz. Talvez eu seja a mais feliz do brejo.
- Que bom, mande um beijo para sua irmã.
- Após esse emocionante diálogo, a pequena Celina foi ao encontro da Colibrã.
- Colibrã, conte-me uma história.
- Você gosta de história?
- Detesto, por isso estou pedindo para contar uma.
- “Como é espirituosa. Parece ser bastante inteligente”. Vou contar uma para você.
E assim a Colibrã contou uma história.
- Bonita! Foi você quem inventou?
- Não, tirei do livro “Arco-Íris No Brejo”
- Quando eu fizer aniversário, você me dá de presente esse livro?
- Sim, Celina, será o seu primeiro.
- Quando eu aprender a ler lerei todas as histórias dele.
- Até lá você vai curtindo as figuras... e inventando outras histórias...
- Posso inventar outras?
- Claro! Assim o livro ficará com mais histórias.
- Então num livro cabem tantas histórias quanto eu quiser?
- Exato!
- E a Sapinha saiu feliz, contando para todos a novidade.
Descobriu que um livro pode ter outras histórias além das que estão escritas.
MARCIANO VASQUES
Ilustração: Daniela Alves Vasques
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